
Vivemos tempos em que a coerência é colocada à prova. A cada esquina, somos tentados a ceder à facilidade de mostrar o que agrada e ocultar o que é verdadeiro.
A oferta constante de uma vida onde o "ter" prevalece sobre o "ser" desafia nossa autenticidade e, em muitos casos, nos empurra a construir uma imagem vazia para satisfazer demandas alheias.
Mas, afinal, qual o custo de manter-se fiel a si mesmo? Em um mundo fluido, onde convicções se diluem na busca pela aceitação, persistir na coerência pode ser um caminho solitário.
Aqueles que optam por seguir a própria jornada, mesmo quando isso os afasta da multidão, muitas vezes experimentam a dureza das perdas e enfrentam o peso do isolamento. É um preço amargo, mas também um testemunho de coragem.
Para esses, a coerência não é um estado fácil de alcançar, tampouco um fardo leve de carregar. Em uma sociedade que exalta as aparências e flutua conforme as modas, manter-se fiel à essência exige uma força quase silenciosa. Os que o fazem, muitas vezes, precisam silenciar diante das críticas, confiando no tempo para revelar o valor de suas escolhas.
É verdade, caminhar pela senda da autenticidade pode significar deixar para trás o apoio da maioria, mas é ali, nesse terreno solitário e firme, que reside o valor mais profundo da existência: viver de acordo com o próprio coração. É uma busca que traz recompensas invisíveis ao olho comum — a paz de uma consciência íntegra e a alegria de se saber autêntico.
Assim, enquanto a maioria segue a correnteza, há os que se atrevem a andar contra ela, mesmo que seja necessário chorar algumas perdas. O preço é alto, mas a recompensa — um coração em paz e uma vida coerente — vale cada passo dado na solidão da certeza.
🙏 Um Sonhador, Caminhando com Francisco
Valor, indubitavelmente valor, e imprescindível para uma vida em paz e com tranquilidade...