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Giz ou Tela? A Harmonia Entre o Tradicional e o Moderno na Educação


Há séculos, o giz e o quadro negro foram a base da educação, um símbolo de conhecimento transmitido de forma direta e tangível. Hoje, cercados por tablets e telas interativas, nos perguntamos: o giz se tornou obsoleto ou ainda tem lugar nas salas de aula?

É tentador ver as tecnologias como a solução para tudo, com suas possibilidades multimídia e a promessa de acesso ilimitado ao conhecimento. Mas será que a tecnologia por si só é suficiente? Talvez não. Afinal, o aprendizado verdadeiro depende de algo mais profundo: a conexão humana entre professores e alunos.

O simples ato de escrever à mão em um quadro negro cria uma ligação imediata, quase íntima, com o conteúdo. É um processo lento e reflexivo, que dá espaço para a criatividade e para a concentração – elementos muitas vezes perdidos na correria das telas.

Não se trata de escolher entre o antigo e o moderno, mas de harmonizar o melhor dos dois mundos. O giz, humilde e simples, nos lembra que, apesar da revolução digital, o essencial na educação continua sendo o mesmo: a troca de experiências e a construção do saber de maneira colaborativa.

É essa fusão de tradição e inovação que precisamos buscar para enfrentar os desafios da educação no século XXI, sempre conscientes de que, em muitos lugares, o quadro negro e o giz ainda são os únicos aliados no combate à desigualdade educacional.


Um Sonhador Caminhando com Francisco - Escritor do blog https://www.caminhandocomfrancisco.com/

 

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