
Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, sempre foi símbolo de fé e proteção. Seu surgimento nas águas do Rio Paraíba do Sul, em 1717, trouxe esperança a muitos. Mas hoje, ao refletirmos sobre o país, surge uma pergunta inevitável: como a Santa Padroeira ressurgiria em meio às águas poluídas e turvas do Brasil atual?
Envoltos por degradação ambiental, corrupção, violência e desigualdades, é difícil imaginar essa cena sem nos questionarmos. Qual seria a cor de sua pele ao emergir dessas águas contaminadas, reflexo de nossas próprias falhas como sociedade?
Sua mensagem, no entanto, seria a mesma: amor, misericórdia e perdão. Ela nos desafiaria a olhar ao redor, a repensar como tratamos uns aos outros e nosso planeta. Com um olhar amoroso e, ao mesmo tempo, exigente, Ela nos chamaria à responsabilidade e ação.
Diante da realidade que vivemos, Nossa Senhora Aparecida nos traria uma esperança crítica – não aquela que nos acomoda, mas que nos desperta para a necessidade de justiça, preservação e dignidade humana. O convite seria claro: agir com mais compaixão, lutar por um futuro mais justo e sustentável.
Neste momento de crise, sua presença nos faria refletir sobre o que realmente importa. A fé que renova, a solidariedade que transforma e a esperança que constrói. Mesmo diante dos desafios, há sempre espaço para a mudança e a paz.
Ao emergir das águas poluídas de nossa realidade, Nossa Senhora Aparecida nos convida a renovar nossa fé e agir. Que sua mensagem ecoe em nossos corações, guiando-nos pelo caminho da justiça, cuidado e amor ao próximo.
Um Sonhador Caminhando com Francisco - Escritor do blog https://www.caminhandocomfrancisco.com/
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