
Alma pode ser conceituada como um termo grego psykhé que significa "ser", "vida" ou "criatura". Etimologicamente, deriva do termo em Latim animu (ou anima), que significa "o que anima".
Na religião, confere ao indivíduo, a capacidade de fazer e viver coisas e momentos complexos, em especial, a vida do ser humano como um todo.
Com base nessa conceituação, seguimos a reflexão de que o instrumento que da vida ou que anima a vida, depende de retroalimentação de algum tipo de energia para mover o mecanismo a que está acoplado.
Assim, a alma de cada individuo, serve como dínamo transformador energético para movimentar todo o mecanismo da complexa e mais perfeita máquina da criação divina.
O mecanismo do sistema nervoso central, no qual a alma esta acoplada, emite comandos através de toda a atividade física e intelectual, utilizando-se de energias e neurotransmissores, para colocar em funcionamento as funções do organismo, tais como a respiração, digestão, circulação, células, músculos, etc...
Dessa forma, as experiências que vivemos no plano físico, mais as somatórias dos nossos pensamentos e sentimentos, despertam em cada célula e átomos do corpo as vibrações e emoções, e essas por sua vez produzem hormônios que irão definir o futuro do nosso organismo, sadio ou doente, dependendo do combustível energético que cada ser produz em si.
É importante destacar que a nossa memória registra todo o aprendizado e sua aplicação, o que por certo definirá a atual personalidade e individualidade de cada ser humano.
Lembremos que a somatória de vibrações da nossa personalidade, desfila no palco existencial como definidor de nossa individualidade perante ao criador quando chegarmos ao tempo derradeiro.
A oração, bondade, humildade, caridade, o perdão e a amorosidade, são alguns valores morais que trazemos gravados junto da alma ao tempo do nascimento, pois, todos somos filhos de Deus, por isso, devemos desenvolver essas ferramentas para impulsionar todos estes reflexos na alma, a fim de nos tornarmos pessoas melhores.
Neste sentido, quando utilizamos o livre arbítrio para realizarmos as escolhas de como queremos passar pela vida, de como desejamos enfrentar, ver e agir em cada situação, imprimimos na gravação da alma uma causa que certamente produzirá um efeito, a fim de desencadear uma reação em cadeia energética que levará a ciclos dolorosos, aflitivos, e inseguros ou alegres, felizes e prazerosos, a depender da forma de atitudes que adotamos (ação e reação).
Ademais, saibamos que uma das fontes de alimentos da alma, é o pensamento de cada ser que é apresentado como cartão de visita pelas energias que são transformadas através das ações individuais de comportamentos e hábitos diários na nossa existência.
O ditado popular da “mente sã, corpo saudável”, ensina que a nossa casa mental, deve ser cuidada com zelo e carinho, pois, cada ato favorável ou contrário as leis divinas que gerenciam o progresso da alma, fará de nós herdeiros da nossa semeadura, sobremaneira, porque o plantio do que queremos é livre, porém, a colheita é obrigatória.
Por fim, devemos lembrar que cada um nasceu para brilhar e entender a grandiosidade do nosso criador, que é o grande maestro para reger a nossa vida nos palcos da existência terrena, porém, a escolha do brilho e da grandiosidade depende de cada um interpretar, entender e aceitar a peregrinação com resiliência, nos caminhos da existência terrena.
Portanto, as vibrações dos reflexos da alma na aceitação da misericórdia divina que faz parte da escola mundana, notadamente pelo desenvolvimento da fé, fará com que um dia o AMOR chegue ser a única língua a ser falada nos corações terrenos, pois, realmente neste estágio faremos ao nosso próximo aquilo que gostaríamos de receber.
Pensemos de quais os reflexos estamos refletindo na nossa alma.
Sinval T. Pimentel
Advogado – Escritor convidado do Blog https://www.caminhandocomfrancisco.com/blog
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