Quando nos deparamos com o conceito de verdade, somos imediatamente transportados para um mundo de autenticidade, fatos incontestáveis e experiências ao longo dos séculos. Essa verdade, cuidadosamente construída e registrada em obras clássicas e pesquisas científicas, nos encanta com sua sofisticação.
Contudo, ao longo do tempo, essa verdade absoluta tem sido manchada e manipulada em prol de interesses obscuros, algo que apenas mentes perspicazes conseguem discernir. Essa percepção pode surgir no confronto de ideias, na exploração de arquivos preciosos ou até mesmo nas provações da vida. Em meio a essa relatividade desconcertante, que certamente faria Albert Einstein contorcer-se em seu túmulo, percebemos uma falha generalizada na apreciação das grandes descobertas.
A ciência tem sido corrompida por uma rede orquestrada, disseminando desinformação e cativando seguidores de líderes ideológicos que, por meio das mídias, propagam teorias superficiais e não fundamentadas. Essas teorias se dispersam como fumaça ao vento, incapazes de se solidificar e estabelecer um conceito robusto.
Nessa abordagem, a verdade é moldada de maneira simplista e não em um ambiente de estudos aprofundados e experimentação meticulosa. Não é agradando uma plateia alinhada que podemos reproduzir e disseminar ideias, sem antes buscar fontes confiáveis. A busca pela verdade requer habilidade para ouvir, filtrar e confrontar informações antes de formar uma opinião embasada.
Essa opinião, frequentemente, não precisa ser compartilhada, mas serve como guia para tomarmos decisões e nos protegermos de crenças infundadas. Afinal, somos constantemente bombardeados por discursos com o objetivo de angariar seguidores e desacreditar oponentes, porém, essas falsidades desmoronam diante do confronto com os fatos, revelando-se meros devaneios.
Isso leva as pessoas ao desalento, apenas para serem iludidas novamente por novas mentiras. Ser batizado no Rio Jordão hoje em dia não é mais um privilégio exclusivo de Jesus. No entanto, é importante ressaltar que as águas que o batizaram foram derramadas por João Batista, e não por qualquer impostor da vida.
Portanto, a verdade é algo que devemos levar a sério, com base em fatos e história. É claro que a verdade não é estática e pode ser aprimorada com o tempo. No entanto, não podemos permitir que ela seja distorcida para atender interesses que manchem sua essência, seja para evitar punições severas ou acumular riquezas ilícitas.
A verdade deve ser nossa forma de preservar a integridade e a beleza da nossa existência. Então, ao invés de simplesmente propagarmos fatos, devemos explorá-los em profundidade e evitar futuramente nos envergonharmos de nossas ações.
Afinal, pensar além dos limites convencionais é agir como Jesus. Ele, mesmo respeitando as opiniões alheias, não hesitou em expressar seus pensamentos. Enquanto seus discípulos ansiavam por um rei terreno, Ele escolheu transformar a história não através de obras físicas, mas sim por meio de ideias e ações que verdadeiramente representassem a libertação da Verdade.
Um Sonhador Caminhando com Francisco
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